fbpx
mandalas

Mandalas: quais os significados e poderes desses símbolos?

Seja numa prática de meditação ou até mesmo em um livro de colorir, as mandalas estão presentes em muitas aplicações e são utilizadas em diversas culturas, religiões e experiências pelo poder simbólico e energético que carregam. 

Quer saber mais sobre esses símbolos tão antigos e tão atuais? Então continue a leitura do artigo que preparamos: 

O que são mandalas?

Primeiramente, “Mandala” é a palavra em sânscrito (língua antiga da Índia) para denominar “círculo”. São desenhos e símbolos de formas geométricas concêntricas. Ou seja: todos os elementos da mandala estão distribuídos ao redor de um mesmo ponto central.

As mandalas podem ser representadas em muitas criações e são ferramentas para manter o foco em um objetivo, naquilo que se deseja alcançar. Cada mandala se conecta de forma diferente com a intenção e com a prática em que ela é utilizada.

Mais do que isso, elas representam um elo de concentração de energia e são símbolos universais de integração e harmonia. 

As mandalas podem ser feitas em muitos materiais, como areia, madeira e tinta. Além disso, a escolha das cores da mandala também se relaciona com o que o desenho pretende ressoar energeticamente.

Como as mandalas surgiram?

É difícil dizer com exatidão quando e como surgiram as mandalas. Primeiro, precisamos lembrar que as mandalas são bastante orgânicas e muito similares com elementos que vemos na natureza. As mais antigas imagens de mandala do mundo vêm da Idade da Pedra. São imagens gravadas em rochas e têm pelo menos 25.000 anos. 

Os primeiros registros de desenhos circulares cheios de detalhes, carregados de significado e utilizados em prática específicas, como em rituais religiosos e na meditação, aconteceram em países orientais como Tibete e Índia. Esses símbolos eram usados como representação do ciclo da vida, além de instrumento de concentração e meditação, principalmente em religiões como budismo, hinduísmo e taoísmo. 

Mandala: presente da natureza e instrumento da psicologia

Vale reforçar que a mandala está muito mais presente em nossa vida do que podemos imaginar, justamente devido à semelhança que possui com diversos elementos da natureza, como as flores, as conchas, os flocos de neve, o próprio sistema solar, a íris dos nossos olhos, e muito mais!

Tudo isso faz com que tenhamos algum nível de conexão inconsciente com as mandalas. Tanto é que Carl Jung, fundador da psicologia analítica, descobriu o poder terapêutico da mandala.

Para Jung, a mandala é um símbolo de totalidade, de transformação e de desenvolvimento interior. A ideia de movimento representada pela mandala, em que tudo converge para o centro, pode refletir a busca de um indivíduo pela sua individualidade e essência, a busca pelo seu próprio centro.

Qual o poder das mandalas?

A simbologia das mandalas está muito conectada com a ideia de expansão e de crescimento. Afinal, a construção de toda e qualquer mandala começa com um ponto único, simples e de partida, até o desenvolvimento completo do símbolo.

E esses símbolos apresentam benefícios para o ambiente, o corpo e a mente. Ao se concentrar em uma mandala ela gera, transforma e devolve energia.

A Mandala conecta-nos com as partes mais profundas de nosso inconsciente. Por isso, a atração pelas imagens das mandalas para o homem moderno é tão forte como para os seres humanos primitivos. Elas são imagens de meditação e cura. A Mandala nos leva para o nosso centro. Segundo Carl Jung, encontrar o Centro é o alvo de nossos esforços intrapsíquicos para nos tornarmos quem somos.

Em suma, podemos dizer que o poder das mandalas está justamente na sua capacidade de representar e transmitir harmonia, totalidade e equilíbrio, contribuindo grandemente para práticas medidativas, bem como para o aprimoramento do autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.

Tipos de mandalas e seus significados

Existem diversos tipos de mandalas. Confira a seguir alguns dos principais tipos e seus signficados:

  • Círculo: As mandalas em formato de círculo representam a integralidade da vida, além de transmitirem e renovarem as energias.
  • Triângulo: Esse tipo de mandala faz menção à busca pela espiritualidade, visto que o triângulo costuma simbolizar a união entre a terra e o céu.
  • Quadrado: O significado desse tipo de mandala está relacionado à procura pela estabilidade e pelo equilíbrio em todas as áreas da vida.
  • Pentagrama: Essas mandalas representam evolução, flexibilidade e criatividade, sendo capazes de atrair renovação.
  • Coração: Quando as mandalas possuem formato de coração, elas visam atrair a união entre determinadas pessoas.
  • Sol: Esse tipo de mandala busca trazer felicidade a amor ao ambiente.

É importante destacar que, independentemente do tipo, todas as mandalas são fontes de energia e crescimento!

As mandalas são utilizadas em que prática?

Como já comentamos, as mandalas tiveram seu início em práticas de meditação e concentração. Elas também são utilizadas em algumas religiões orientais. Além disso, existem registros da utilização de símbolos concêntricos em ritos de cura e de passagem de tribos de algumas regiões ocidentais.

Hoje, além desses usos, as mandalas são aplicadas em alguns tipos de terapias, em cursos de autoconhecimento e também nas Danças Circulares. 

As Danças Circulares são mandalas e podem simbolizar um caminho meditativo de autodescoberta e profundidade. Dançando as Mandalas, é possível sentir a criação da vida e de um continuum movimento que nos guia a uma profunda conexão com o centro do nosso ser. 

Quer saber ainda mais sobre esses símbolos de energia com tanto poder? Indicamos o livro “Mandalas em Movimento”, da escritora, focalizadora, musicoterapeuta e pesquisadora musical aplicada às Danças Circulares, além de cofundadora do Giraflor, Adriana Bisconsin.

Os desenhos coreográficos de uma dança se repetem potencializando a função de contração e expansão. É também disso que o livro Mandalas em Movimento trata, da criação, dos movimentos de contração e expansão. Nesse livro você encontrará 33 danças, representadas por suas mandalas e que, juntas, formam três capítulos para um caminho meditativo: A Vida, O Amor e A Dança.

Open chat
Olá,
Como podemos te ajudar?